PAULO DE TARSO, PREGADOR, MESTRE E APÓSTOLO, escreveu em sua Primeira Epístola aos
Coríntios que a sua mensagem central era sobre “Jesus Cristo e este crucificado” (1Coríntios 2.2). Mas ele também escreveu:
“Estou crucificado com Cristo” (Galátas
2.19). A sua mensagem não estava apenas em sua pregação bíblica, na dialectĭca do Evangelho, mas também em sua vida comportamental cristã, no
seu modus vivendi de discípulo de
Cristo. É importante, portanto, nesses tempos da pós-modernidade, compreender melhor
esta central mensagem do Evangelho do Senhor Jesus Cristo revelada nas Sagradas
Escrituras.
O FILHO DE DEUS, O SALVADOR E SENHOR JESUS CRISTO, disse que “larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e
são muitos os que entram por ela”. Continuando o seu ensino sobre esta
doutrina Jesus disse que “estreita é a
porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que
acertam com ela” (Mateus 7.13, 14). Jesus revelou que o caminho
identificado com Ele era estreito e que esse caminho não seria percorrido pelas
grandes multidões, pois elas continuariam preferindo o outro caminho. Esse
outro caminho é largo e conduz a perdição, por não estar identificado com o ensino
do Filho de Deus que afirmou: “Eu Sou”.
ESSAS AFIRMACÕES DO MESTRE SALVADOR E SENHOR JESUS CRISTO e as do apóstolo e também
mestre Paulo, nos levam necessariamente a refletir sobre os nossos múltiplos e diferentes
desafios diários. Diante da pergunta se estamos ou não, em nossas decisões
diárias, rejeitando e nos afastando da cruz da renúncia, optando e escolhendo o
que mais nos oferece prazer emocional e carnal, há uma revelada resposta de
Jesus nas Sagradas Escrituras: “Pelos
seus frutos os conhecereis” (Mateus 7.16). Diante da pergunta se estamos ou
não abraçando o carregar a nossa própria cruz, renunciando a todas as coisas
que nos desviam e nos distanciam de servir a Deus em espírito e em verdade,
somos confrontados com a resposta do próprio Cristo que afirmou algo
fundamental para a nossa vida de discípulo: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e
siga-me” (Mateus 16.24).
O QUE DIFICULTA E DESAFIA o modus vivendi
para os cristãos contemporâneos é que no espírito da pós-modernidade não há
lugar para o contentamento da negação de si mesmo e dos desejos pessoais, não
há lugar para a mensagem bíblica da renúncia do prazer, mesmo estando este
amparado em um contexto errôneo e duvidoso. A palavra de ordem nesse contexto pós-moderno
é que o homem busque sempre aquilo que lhe oferece o prazer da hora em questão,
que ele se entregue à satisfação do momento que está sendo vivenciado, sem
antes, contudo, realizar uma análise das suas prováveis e possíveis
consequências. No espírito da pós-modernidade é o prazer pelo prazer,
independentemente se este está certo ou errado em seus motivos e desígnios.
HÁ SEMPRE UM RISCO em todas as decisões diárias, que nos desafiam com suas muitas e diversas
alternativas. Porém buscando o bom senso, dando espaço para a prudência,
poderemos promover um ambiente menos contaminado pelos fatores de risco.
Erraremos menos em nós mesmos. Acertaremos mais em Cristo Jesus.
RECONHECEMOS QUE VIVENCIAMOS um tempo difícil para a harmonia global do Evangelho, principalmente quando
este é exposto em toda a sua plena e completa verdade. Enquanto nós apenas nos
atermos à pregação do Evangelho em sua revelação amorosa, será este aceito sem
grandes contestações. Porém quando nós proclamarmos toda a mensagem do
Evangelho, revelando-o em sua completa verdade absoluta, incluindo
necessariamente a mensagem de Cristo e este crucificado, será este Evangelho de
Cristo diariamente questionado e confrontado em suas afirmações e implicações,
principalmente através do modus vivendi da
grande maioria dos cristãos.
AS VERDADES ABSOLUTAS DAS SAGRADAS ESCRITURAS, neste tempo da pós-modernidade, estão sendo afrontadas
e confrontadas pelos próprios seguidores do cristianismo. Já não são os
opositores da mensagem da cruz de Cristo que se insurgem, questionando a
veracidade das suas palavras, mas sim os próprios seguidores de Jesus Cristo que
agora não admitem o ensino neotestamentário deixado pelo Filho de Deus: “quem não toma a sua cruz e vem após mim não
é digno de mim” (Mateus 10.38).
PERGUNTAMOS:
Quais são as implicações desta mensagem em nossos dias? Qual é a real
influência desse ensino na vida dos crentes cristãos nesse tempo da pós-modernidade?
RESPONDEMOS:
A nova vida proposta por Jesus Cristo, o nosso Mestre Salvador e Senhor, propõe
um novo pensar, uma nova mente. A nova vida em Cristo Jesus não está em
harmonia com a cultura pagã, mas é de fato e de direito uma contra cultura. A
vida do regenerado em Deus desenvolve-se em direção à semelhança de Jesus Cristo
com a consequente renúncia do “eu quero”, “eu posso”, “eu decido”, “eu declaro”.
O ensino de Jesus, o Cristo, nos direciona a um confronto com o reino do “eu”. O
apóstolo Paulo traduz essa vida com as seguintes palavras: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em
mim; e esse viver que, agora, tenha na carne, vivo pela fé no filho de Deus,
que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Galátas 2.20).
JESUS CRISTO ORDENOU: “Entrai pela porta estreita”
(Mateus 7.13). Sim, nesses diferentes contextos da pós-modernidade é a pregação
de um Cristo crucificado um escândalo para muitos e loucura para muitos outros,
mas para os chamados pelo Evangelho da Paz é poder de Deus e sabedoria de Deus (1Coríntios 1.23,24).
A MENSAGEM DE CRISTO e este crucificado é a minha vida. Não há duas ou mais alternativas
diante de mim, mas somente uma única. Este único caminho, esta única verdade e
esta única vida está imposta diante de mim e não há outra escolha a não ser Cristo
e este crucificado, que me atrai, que me salva, que me reconcilia com Deus, que
me restaura a semelhança de Cristo e que me subjuga a seguir e a viver na
prática das suas libertadoras, restauradoras e reconciliadoras palavras.
ENTÃO, já
não sou eu quem escolhe as palavras no pregar e no ensinar. Já não sou eu quem
escolhe os argumentos para compartilhar e defender a minha fé, mas rendido ao
senhorio de Jesus, o Cristo, que me conquistou para si, e me salvou redimindo-me
da minha velha natureza adâmica e vivificando-me no meu espírito à semelhança
dele mesmo, o novo homem, chamando-me para a sua imagem e semelhança, continuo prosseguindo
em busca da perfeição, para alcançar a estatura plena e perfeita de um varão
segundo a boa e agradável vontade de Deus.
ENQUANTO o
meu coração bater e fôlego nos meus pulmões houver, continuarei focando o
pregar e o ensinar “Não com sabedoria de
palavra, para que se não anule a cruz de Cristo” (1Coríntios 1.17), mas com “fraqueza, temor e grande tremor” (1Coríntios 2.4). Em Cristo
Jesus!
Grande comentario da CRUZ DE CRISTO, o povo precisa ouvir o evangelho de verdade, não só o que gosta, na hora que quer, so as prosperidades como estão pregando hoje, nessesario é falarmos da CRUZ, do negue se, da morte para que outros posssão nascer, sem luta não ha vitoria, se a semente não morrer, ela não frutifica,mas ninguem prega, morra para que outros nascam, ou chorem, para que outros possão sorrir, paz querido irmão.
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